Produtividade na obra: quais os problemas e como melhorar?

Produtividade na obra: quais os problemas e como melhorar?

A rotina das empresas de construção civil é cheia de problemas e imprevistos, que acabam afetando a produtividade na obra. Alguns deles acontecem devido a fatores externos e demandam tempo e processos longos para serem resolvidos. No entanto, alguns outros são mais simples de serem solucionados do que se imagina.

Confira abaixo alguns problemas de fácil resolução e como lidar com cada um deles dentro da sua empresa:

1. Número de funcionários envolvidos

É comum nos depararmos com obras com funcionários insuficientes ou sobressalentes, o que demonstra falta de planejamento e de atenção aos vários fragmentos que compõem o processo construtivo de um empreendimento.

Para lidar com esse problema, é necessário medir o tamanho, a complexidade e a urgência das tarefas executadas no canteiro de obras e, a partir daí, direcionar o número de trabalhadores de maneira condizente com o necessário. Isso diminui o percentual de funcionários ociosos e de etapas entregues com atraso ou conduzidas de maneira ineficiente.

2. Tempo de execução do serviço

O tempo de entrega de uma obra ou de determinada tarefa depende de vários fatores, como a pontualidade na entrega de materiais, o não seguimento do cronograma e a própria produtividade dos funcionários. Para resolver esse conflito, é necessário antes identificar o que está contribuindo para o atraso na entrega dos serviços executados pela sua empresa.

Se o problema residir no atraso na entrega de materiais, é importante revisar as relações com os fornecedores e tentar programar os pedidos com maior antecedência para cobrir possíveis atrasos. Caso a maior dificuldade seja a comunicação entre os funcionários, o ideal é investir em ferramentas mais ágeis e específicas para a troca de informações sobre projetos já que uma comunicação ineficiente pode resultar em perda de produtividade, equipes desalinhadas e até em retrabalho.

3. Tempo de transporte dos materiais

Em entrevista ao portal Pini, o professor da UFRGS analisa que “as empresas mais tradicionais utilizam equipamentos convencionais como elevadores, guincho de coluna, giricas, etc. Já as empresas mais modernas investem em equipamentos de maior impacto tais como gruas, guindastes, bombas e silos.” Dessa maneira, a maioria das empresas de construção civil acabam não adotando equipamentos mais eficientes pela falta de um planejamento logístico no transporte de materiais.

O ideal é considerar a quantidade, o tipo, a urgência e a distância a ser percorrida para o transporte de cada material, considerando as condições particulares de cada operação. A partir daí, deve ser feita uma análise para decidir os recursos a serem utilizados – o transporte vertical, por exemplo, pode ser vantajoso para muitas empresas, mas para outras pode configurar um gasto desnecessário.

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4. Imprevistos

Com ou sem planejamento, imprevistos podem acontecer. A importância está na maneira como a empresa e o gestor de obras irá lidar com o problema e conduzir a situação sem que os trabalhos sem prejudicados. Mais uma vez, imprevistos como chuvas, falta de mão-de-obra e atraso na entrega de materiais devem ser incluídos no cronograma da obra.

Assim, caso algum evento não planejado aconteça, será mais fácil solucioná-lo com impactos mínimos à produtividade dos trabalhadores.

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